Sob aplausos, empresário Rodrigo Pires é sepultado em Rio Branco
20/12/2024
Empresário morreu após colisão de carro contra carreta na noite desta quinta-feira (19), na BR-317, em Senador Guiomard. 'Ele era uma pessoa diferenciada', lamentou o tio do empresário, Carlos Pires. Rodrigo Pires foi enterrado no Cemitério Morada da Paz
Júnior Andrade/Rede Amazônica Acre
O corpo do empresário Rodrigo Pires, morto aos 36 anos em um acidente de trânsito, foi sepultado na tarde desta sexta-feira (20) no cemitério Morada da Paz em Rio Branco. Familiares e amigos estiveram presentes para fazer uma última homenagem.
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O empresário foi enterrado sob aplausos e forte comoção dos presentes. "Para nós foi uma tragédia porque Rodrigo, ele para nós era o 'Menino Pires', por ser jovem e ter uma facilidade muito grande pra conviver com as pessoas de maior idade. Ele gostava disso, gostava na família de promover encontros. Ele era uma pessoa diferenciada", lamentou o tio do empresário, Carlos Pires.
Empresário Rodrigo Pires foi enterrado sob aplausos de amigos e familiares
Rodrigo Pires, morreu na noite desta quinta-feira (19), após o carro dele se chocar de frente com uma carreta que vinha na direção contrária. O impacto causou morte instantânea. O motorista do outro veículo sofreu apenas escoriações leves.
O acidente ocorreu na BR-317, km 95, entre Capixaba e Senador Guiomard, no interior do Acre. O Corpo de Bombeiros do Acre (CBMAC) foi acionado para retirar a vítima das ferragens. O Instituto Médico Legal (IML) atestou politraumatismo como causa da morte.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF-AC) também esteve no local e deve emitir um laudo preliminar em até cinco dias.
Carro de empresário Rodrigo Pires, que morreu na noite de quinta-feira (19) em acidente no interior do Acre
Arquivo/PM-AC
O empresário havia participado, durante o dia, de um almoço com o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, que cumpria agenda no estado. A recepção ocorreu na fazenda de empresários do estado.
"Ele saiu de lá e foi para o encontro dos irmãos na fazenda da família dele. Seguia sentido Capixaba, para a fazenda do pai, os irmãos dele estavam fazendo plantio de soja ontem", explicou o secretário-adjunto de Agricultura do Acre e amigo de longa data de Rodrigo, Edivan Maciel.
Rodrigo Pires era empresário
Arquivo pessoal
Publicitário, empresário e produtor rural
Rodrigo Pires era publicitário, empresário, sócio da agência de publicidade PWC e produtor rural. Ele também era neto de Braz Pires, fundador das lojas Utilar, que morreu em junho deste ano.
Conforme a autobiografia, a paixão pelo empreendedorismo começou cedo, aos 12 anos, quando ajudava na empresa dos pais. Aos 14, se tornou jovem aprendiz no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e facilitador do Empretec, programa de formação de empreendedores do Sebrae.
"Antes de ser dono de meus próprios negócios, trabalhei com grandes empresários para adquirir experiência. Até então eu tinha sido só o filho do dono, e então fui pro mercado pra aprender mesmo", contou.
Governo e políticos divulgam nota de pesar
Logo após a confirmação da morte, entidades empresariais e políticas emitiram notas de pesar. Um deles foi o governador Gladson Cameli.
"Deixa um legado de dedicação ao agronegócio do Estado e de contribuição marcante como ex-diretor da Acisa. Ele pautou sua trajetória pela simplicidade, cuidado e empenho no desenvolvimento regional, valores herdados de sua família, pioneira no comércio e na pecuária do Acre. Que Deus conforte o coração de seus entes queridos neste momento de imensa dor, trazendo-lhes a certeza de que Rodrigo agora descansa em plenitude e paz", diz parte da nota.
O deputado estadual Emerson Jarude (Novo) lamentou a morte do amigo. “Ainda pouco recebi uma mensagem difícil de ler e mais ainda de acreditar. O Acre acaba de perder um dos jovens empresários mais talentosos da nossa geração”.
Já o deputado federal Roberto Duarte (Republicanos) destacou que a “trajetória como profissional e ser humano exemplar marcou todos que tiveram o privilégio de conviver com ele”.
Colaborou Andryo Amaral da Rede Amazônica Acre.
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